O político Francisco Pinto Balsemão
Se nada tivesse feito, teria tido uma vida ainda mais confortável. Nasceu com os meios para isso. Foi um herdeiro, mas, como outra gente da sua idade, nunca quis ser apenas um herdeiro. Francisco Pinto Balsemão fez parte de uma geração de filhos de famílias com fortunas e posições, que não se limitaram a suceder aos pais. Nascidos nos anos 30 e 40, cresceram depois da II Guerra Mundial. Na Europa ocidental, regressara a democracia e as sociedades ultrapassavam velhas misérias. Em Portugal, jovens como Balsemão, ainda de uma elite social restrita, em que toda a gente se conhecia e era parente de toda a gente, começaram a sacudir os muros de uma ditadura que supostamente os protegia, mas de que eles, contra as opiniões da família, se sentiram prisioneiros. Em 1968, o seu inconformismo já era suficientemente representativo para Marcello Caetano, quando sucedeu a Salazar, os tentar ter ao seu lado. Foi o tempo da “Ala Liberal”, em que Balsemão se juntou a Francisco Sá Carneiro, José Pedro Pinto Leite, Joaquim Magalhães Mota, João Bosco Mota Amaral, João Pedro Miller Guerra, e outros.
Em 1973, o Expresso foi um projecto jornalístico que Balsemão concebeu com muito profissionalismo. Mas foi, acima disso, um meio de fazer política, quando a ditadura deixou de ter lugar para os “liberais”. Os “liberais”........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d