A transformação digital trouxe enormes benefícios ao setor financeiro. Pagamentos instantâneos, acesso remoto a serviços e transações simplificadas tornaram-se parte do quotidiano. Mas, à medida que a tecnologia evolui, aumentam também os riscos — especialmente os associados à fraude de identidade. Quem acredita que a sua estratégia bancária está imune, talvez devesse pensar duas vezes.

Vivemos numa era em que o dinheiro circula à velocidade de um clique. No entanto, essa mesma celeridade tem servido de terreno fértil para fraudes cada vez mais sofisticadas, muitas delas potenciadas por inteligência artificial. Um relatório recente da TransUnion revelou que quase metade dos consumidores em 18 países foi alvo de tentativas de fraude digital no segundo trimestre de 2024. E o impacto nas contas das instituições é real. Só no último ano, empresas nos EUA, Reino Unido, Canadá e Índia perderam, em média, 6,5% das suas receitas devido a fraudes — o equivalente a cerca de 330 mil milhões de euros.

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