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O nojo (do tempo e dos sicários)

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14.09.2025

É por todos conhecido o período de nojo. Irei perorar sobre esse e sobre o outro: aquele que nos traz as atitudes de determinadas pessoas.

No passado dia 3 de Setembro, um acidente ceifou a vida a 16 pessoas e feriu umas dezenas (não sei em que extensão, ou seja, se existiram amputações e se ficam mazelas para a vida, etc.). Uma tragédia.

A educação que tive ensinou-me a não usar, abusar, gozar e aproveitar com a desgraça alheia. Para mais, com uma desgraça que não é ter ardido o pinhal, ou terem atropelado o meu cão. Foi uma desgraça que tirou mães e pais, a filhos, ou filhos, a mães e pais.

Que comediantes entendam brincar com o assunto, não me faz confusão. Sou daqueles que não gosta de limites no humor. Posso, ou não, achar graça, e esse é um direito meu.

Mas, os políticos não são comediantes (embora alguns pareçam ser). De igual forma, não tenho na categoria de comediantes: Jornalistas, comentadores, especialistas de vários ofícios.

Ora, se não são comediantes, o que são? Uma coisa eu sei: As suas intervenções provocaram-me nojo (aquele nojo que nos faz regurgitar). E porquê?

Na noite da tragédia, um tal de Nunes da Silva – ao que parece engenheiro – pulou de canal em canal dizendo obscenidades........

© Observador