Fogos: de falta de coerência é que não podem acusar-nos
Vamos pensar ao contrário. Se, por regra, falhamos nas políticas públicas que exigem um plano de acção coerente e uma execução consistente ao longo de muitos anos, porque é que com a floresta havia de ser diferente?
Os exemplos não faltam. Habitação, Serviço Nacional de Saúde ou obras públicas estruturantes como o novo aeroporto ou o desenvolvimento da ferrovia são áreas onde estamos hoje a pagar os custos da falta de planeamento e de execução que deviam ter acontecido há muitos anos.
Com a floresta e a prevenção dos incêndios que regularmente atingem proporções dantescas não se passa nada de diferente. Voltou a acontecer este ano, como em 2022 já........
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