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Liderança e "Trauma do Porteiro": Defesa da Praxe Digna

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13.11.2025

O Traje Académico não é mero adereço folclórico; é o emblema vivo da tradição universitária, um símbolo de união, igualdade e pertença que transcende gerações. Durante o meu percurso académico, vesti-o com orgulho e responsabilidade, ciente de que ele representa não uma licença para o abuso, mas um compromisso inabalável com valores humanistas. Infelizmente, os media insistem em amplificar os desvios de conduta de uns poucos, pintando a Praxe como um antro de barbaridades, enquanto ignoram os laços profundos de camaradagem e integração que ela forja na sua essência mais pura.

Deixemos claro, de uma vez por todas: a verdadeira Praxe Académica repudia veementemente qualquer forma de humilhação, agressão física ou psicológica, ou atitudes fascistas e boçais impostas aos caloiros. Esses atos, que alguns ousam rotular como “praxes”, NÃO O SÃO. São aberrações, manifestações de ignorância, frustração ou mesquinhez, onde indivíduos frustrados usam o Traje como escudo para se pavonearem em efémeros delírios de poder. Confundir esses desvios com a Praxe genuína é não só intelectualmente desonesto, mas também uma distração perigosa. Em vez de encher páginas com sensacionalismo ao estilo da velha máxima “o homem que mordeu o cão”, devíamos focar-nos em problemas reais que ameaçam a........

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