Pacifismo não é passividade
A ideia de pacifismo é frequentemente interpretada como oposição total a qualquer forma de guerra ou armamento. Porém, não acredito que assim seja.
A história demonstra que, em muitas ocasiões, o uso da força foi não apenas necessário, mas vital para preservar a liberdade e os valores humanitários. No contexto atual, com a instabilidade global crescente, a Europa enfrenta o desafio de se rearmar para defender as liberdades e os direitos fundamentais que definem a sua identidade.
Não, pacifismo não significa passividade. Lutar para prevenir ou deter conflitos maiores pode ser uma forma prática de pacifismo ativo. Um exemplo histórico que ilustra o meu ponto é a Segunda Guerra Mundial. O apaziguamento inicial frente ao avanço do nazismo foi visto como uma tentativa de manter a paz a todo custo. No entanto, essa abordagem apenas encorajou o regime nazi, resultando numa guerra muito mais devastadora. A história não deixa elogios a Chamberlain.
A resistência liderada pelos Aliados, apesar de implicar um conflito armado devastador, foi crucial para derrotar uma ideologia que ameaçava os direitos humanos à........
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