O Bloco de Esquerda vai voltar a partir-se aos bocadinhos?
Um espectro paira sobre a nossa esquerda radical — o espectro do fim do Bloco de Esquerda. Todos os poderes se juntaram numa santa aliança para decretar esse fim, podcasts do Público e colunas de jornal, Daniel Oliveira e Helena Pereira, novos esquerdistas e velhos direitistas. Mas, para o radicalismo de esquerda, há um destino pior do que a extinção do BE: a divisão.
Se o Bloco se dividir, a esquerda radical estará a volta aos piores momentos do seu desastrado passado. Em tempos mais interessantes, José Pacheco Pereira fez a arqueologia deste fenómeno e explicou como, em 1960, ”o um se dividiu em dois” com a fratura entre o Partido Comunista Chinês e o Partido Comunista da União Soviética. A partir daí, durante décadas, não houve esperança de um regresso à unidade. A esquerda radical multiplicou-se em grupos e grupúsculos. Já tínhamos os leninistas, os estalinistas e os trotskistas (divididos por um picador de........





















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