A Democracia é boa sempre!
“A esquerda pode, por vezes, estar enganada; a direita é que nunca pode ganhar ou ter razão”
Jean François Revel (1924 – 2006)
A Europa, incluindo Portugal, vive dias agitados. E vive-os porque não conseguiu perceber os novos ventos que sopravam … não foi capaz de antecipar o mais que previsto voto dos americanos, nas eleições de Novembro de 2024.
Os partidos europeus do “regime” (dos “centrões” de cada um deles) só agora começam a perceber os resultados da sua arrogância e os efeitos do desprezo com que trataram os sinais vindos de várias partes do mundo.
Mas esses políticos (ou tecnocratas, na sua esmagadora maioria, “travestidos” de políticos que o “wokismo” ajudou a singrar) não estão sós nessa sua cruzada … e nesse seu – agora cada vez mais evidente – desespero!
Têm como “compagnons de route” quase todos os comentadores e jornalistas que nos tentaram, durante anos, anunciar (e não noticiar) as “boas novas”, numa espécie de “amanhãs que cantam”, como aqueles em que os partidos comunistas nos queriam fazer acreditar .
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Por isso não disfarçam o nervosismo pelas apostas perdidas, eleição atrás de eleição, porque nos antecipam resultados que, depois, os eleitores desses países teimam em não fazer acontecer.
Por todo o lado vão falhando nas suas apostas eleitorais, como na eleição presidencial dos EUA, onde apostaram tudo no candidato que se opusesse a Donald Trump, fosse ele Joe Biden (no grau de desgaste humano em que se encontrava), fosse ela Kamala Harris (a imagem perfeita e vazia do “wokismo” instalado que tanto os fascina … a eles … jornalistas e políticos desse mundo que inventaram, dessa bolha ideológica em que vivem, dessa ideologia em que se perdem e com que vão perdendo eleição atrás de eleição)!
Mas – tal como os adeptos ferrenhos de uma equipa que perde um jogo de futebol – confundem as suas apostas com a certeza da razão, recusando admitir o que os votos tornaram evidente e, por isso, continuam a noticiar a realidade vista por esses “óculos”, enganando, assim, o público ou os seus eleitores.
Há cerca de uma semana, eis que voltaram a ter tema para descarregar a sua fúria, com as suas reações à intervenção do VP dos EUA, JD Vance, em Munique.
E porque terá esse discurso gerado tanto incómodo, senão pela........
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