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Mulheres como agentes de mudança

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09.03.2025

Nos últimos dois dias, estive no Parlamento Europeu, em Bruxelas, a representar Portugal enquanto criadora de conteúdos. O convite? Participar nas plenárias de março dedicadas ao Dia Internacional da Mulher, onde se discutiram desafios e avanços sobre a participação feminina na política, no mercado de trabalho e na resolução de conflitos.

O título do evento era claro: “Women as Agents of Change in Conflict Resolution”. Mas o conflito vai muito além da guerra – está no mercado de trabalho, na política, na economia e até nos algoritmos. A grande questão continua a ser: as mulheres estão realmente a ser incluídas nas decisões ou apenas a assistir à distância?

O que aprendi nestes dois dias foi que, apesar dos avanços, a equidade de género continua a ser uma mais uma promessa do que uma realidade.

Estatísticas que não podemos ignorar

Sabias que, na Europa, 1 em cada 20 mulheres já sofreu de abuso sexual até aos seus 16 anos? Ou que apenas 0,5% dos casos de violação resultam em condenação? Estes números não são apenas dados soltos – refletem uma estrutura social que, mesmo em 2025, ainda coloca mulheres em desvantagem em áreas como segurança, economia, representatividade política e posição na sociedade em geral.

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