Já se pode contar a história como ela foi?
1 Surpresa pelo plano apresentado pelos Estados Unidos e Israel, alívio ao ouvir Trump e Netanyahu juntos a evocar uma real possibilidade de paz; altíssima consideração face a um plano que, não se conhecendo ainda com minúcia e detalhe, abriu a porta de um quarto escuríssimo de horrores que parecia fechado para sempre e deixou entrar ar, luz e gente.
Estamos diante de uma grande, grande diplomacia, de diálogos que pareciam “impossíveis”, do trabalho exaustivo que foi preciso fazer – mas fez-se! E quanta “não desistência” junto de países norte americanos, europeus, árabes e muçulmanos que Trump quis aliás – e bem – nomear. Um plano cuja conceptualidade política tanto nos surpreende como vivamente o recomenda. Vai demorar, claro, mas agora há um forte compromisso político de altos responsáveis de pátrias muito distintas, e eis o ponto: conseguiram. Muita gente estará de parabéns (tomei boa nota de Blair e de Kuchner, genro do Presidente norte americano). Talvez chegue mesmo a bom porto e não a mais um estéril intervalo entre a impossibilidade da vida e a morte como certeza.
2 Em nome do que acima escrevi, e na esperança que estejamos a beira de entrar noutra “estação” política , deixo uma brevíssima revisão desta matéria. Faço-o por temer que seja esquecido o modo como essa matéria tem sido contada até hoje, aqui e fora de portas, com a culpa sempre colocada apenas em Israel.
3 Quando um destes (inquietos) dias ouvi Emmanuel Macron anunciar ao mundo o reconhecimento da Palestina por alguns países e neles incluindo Portugal, o choque foi duplo: incredibilidade revestida de indignação. Porquê o gesto, porquê agora, porquê sermos informados por um presidente estrangeiro de uma decisão desta envergadura?
E quando mais........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Sabine Sterk
Robert Sarner
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d