Na sessão desta terça-feira foram discutidos na Assembleia Municipal de Lisboa dois documentos especiais. Um deles, apresentado pelo MPT, era um “Voto de Saudação ao Dia da Consciencialização da Violência contra Pessoas Idosas”. O MPT é um partido pequeno e só tem um deputado. Sempre atento às franjas verdadeiramente desprezadas, é o partido que mais vezes leva àquela assembleia documentos sobre as pessoas vulneráveis, dá voz aos fracos e torna a voz deles oficial. Todos os anos, é por acção do MPT, e do deputado José Inácio Faria, que se discute o assunto da pobreza, com dados, informações, estatísticas, e toda a dignidade de uma discussão política oficial e formal.

Sobre a matéria, destaco uma parte do texto: “(…) além das situações em que os sinais de abuso da pessoa idosa são confundidos com sintomas de demência ou com a sua fragilidade natural, o facto de tantas vezes estes abusos (físicos, sexuais, psicológicos, materiais e/ ou financeiros) serem perpetrados por aqueles em quem ela mais confia – os seus próprios cônjuges, descendentes, ou cuidadores -, faz com que, por medo de........

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