A cultura do espelho e o vazio do coração
Vivemos numa época em que a verdade parece ter encolhido até caber no espaço estreito da subjectividade. O que eu penso, o que eu sinto, aquilo que desejo: eis o novo critério absoluto. O “eu” tornou-se medida de todas as coisas. Esta autorreferencialidade não é apenas um traço psicológico; é um fenómeno cultural profundo: uma sociedade inteira a girar em torno do espelho — e a confundir o reflexo com a realidade.
As consequências estão diante de nós. O egocentrismo gera agressividade, transforma a convivência em competição e alimenta a desconfiança. Quem vive fechado no próprio ego torna-se incapaz de escutar, porque só ouve o eco da sua voz. O orgulho cega e a soberba endurece. E sem abertura ao outro, a vida........





















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