O Apagão: um silêncio que não se entende
As notícias correm com tanta velocidade que já ninguém fala disso. Foi em abril, estava bom tempo e, ao fim da manhã, o país viu-se sem energia elétrica. Ao bom espírito português, fizeram-se churrascos e a coisa que, felizmente durou poucas horas, foi levada com boa disposição. Os políticos entretiveram-se a discutir a que horas foi enviado o sms da proteção civil e se a rede de distribuição devia ser pública ou privada ou outra mediocridade qualquer.
E, porém, foi grave. Grave no curto prazo porque teve custos muito elevados em pessoas e empresas e, não esquecer, custou cinco vidas em Espanha. Grave pelo que revelou, e que ninguém no espaço público debatia, a nossa dependência face a Espanha, sobretudo a uma Espanha que, sôfrega por ascender ao palco dos “amigos do ambiente”, se colocou em excessiva dependência das renováveis que, nesse dia, falharam, acarretando a paragem de toda a distribuição ibérica. Grave porque revelou que o país carecia de meios para substituir o abastecimento que não vinha de Espanha. E grave ainda porque revelou que muitas........





















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