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Nem uma linha no Orçamento para quem o Governo mandou parar

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30.11.2025

Este verão, o Governo decidiu apagar o fogo de artifício, e com ele um setor inteiro. Sem critério, sem base científica e sem uma única reunião com quem conhece o terreno. Sob o pretexto da prevenção de incêndios, foi publicada uma proibição cega que suspendeu toda a atividade pirotécnica em Portugal, durante cerca de três semanas, mesmo em contextos urbanos e costeiros onde o risco é praticamente nulo. O resultado foi devastador: entre três e quatro milhões de euros em prejuízos, cerca de 15.000 postos de trabalho diretos e indiretos em risco e dezenas de empresas à beira da falência. Tudo isto porque, a partir de um gabinete, se decidiu que era mais fácil proibir do que compreender os factos.

A decisão ignorou que há quase vinte anos não se regista um único incêndio em Portugal causado por fogo de artifício devidamente licenciado. Ignorou que cada espetáculo........

© Observador