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Mesa, listas e jogos de sombras

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17.11.2025

A eleição da Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa tem tido uma grande atenção mediática nos últimos dias e uma multiplicidade de narrativas se têm gerado em torno desta.

Contudo, existem duas que devem ser apreciadas em maior detalhe: a proposta do PCP, de que fosse realizada uma votação uninominal (individual por membro da mesa e não por lista), e a outra foi a proposta do Chega, para a votação das listas em separado e não em alternativa no mesmo boletim.

Ambas devem ser apreciadas por diversas ordens de razão, mas a primeiríssima será pelo facto de ambas as propostas partirem de erros jurídicos (inadvertidos ou intencionais), que resultariam na invalidade da sua adoção e consequentemente, de todo o ato eleitoral e, inclusivamente, com eventuais consequências para o futuro.

A segunda ordem de razão é política e da utilização que ambos os partidos fizeram dessas propostas para uma sinalização de virtudes e jogos de sombras, condutas politicamente condenáveis, com a agravante de se terem alicerçado em expedientes jurídicos........

© Observador