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Charlie Kirk

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20.09.2025

A sabedoria convencional diz-nos que a sociedade americana está completamente fracturada e que o mecanismo da tolerância gripou, os antigos adversários tendo passado a inimigos. E como naquela terra, que é a dos cowboys, e dos gangsters, e da Mafia (essa importada), e das abundantes armas, que existem em quantidade nas mãos dos cidadãos, como na pacífica Suíça, mas que têm tendência a sair dos coldres, ao contrário do que sucede naquele país alpino, o que podemos esperar é cada vez mais violência.

Duvido. O assassinato de um notável influencer de direita traduz a dificuldade que, lá como cá, há em aceitar que a esquerda e o seu estado social, a sua fiscalidade opressiva, a sua burocracia sufocante, a sua comunicação social afogada em mesmice e dependência, o seu adquirido em costumes, o seu internacionalismo acéfalo feito de negação e desprezo das idiossincrasias patrióticas, a sua crescente repressão do dissenso através de leis restritivas da liberdade de opinião, tenha chegado ao fim. O momento é de mudança e as mudanças, como os partos, são por vezes dolorosas.

Mas a mudança chegou, mesmo que outra esquerda, não esta, depois de lambidas as feridas das sucessivas derrotas, se reinvente fazendo marcha-atrás no seu desprezo pelas preocupações das pessoas comuns, que não querem perder o seu sentimento de pertença, não acham o patriotismo ridículo e não querem os seus costumes e crenças religiosas submergidos em vagas de invasores alienígenas sem nenhuma vontade de integração e muita de nos fazer integrar nós na cultura dos países de que são originários. Os EUA são o produto de uma feliz invenção de........

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