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Ninguém quer saber de ti… mas seguem-te se pareceres forte

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20.09.2025

Tu já percebeste isto (já o escrevi noutro artigo): ninguém quer saber de ti. Nem dos teus esforços invisíveis, nem das tuas desculpas bem explicadas, nem do teu talento. O mundo não te deve reconhecimento e a tua equipa não vai carregar o teu fardo. Ponto final.

E, ainda assim, é aqui que começa a verdadeira liderança. Não na ilusão de que tens uma audiência atenta aos teus sacrifícios, mas na clareza de que jogas sozinho, com cartas que só tu podes usar. O que conta? Resultados. Impacto. Clareza de decisão. É isso que faz a diferença. E o resto é apenas uma hipotética verdade. Quiçá moderna. Quiçá conveniente.

Agora, junta àquela verdade dura a perspetiva da biologia. Durante milhares de anos, seguíamos quem mostrava força, astúcia, capacidade de proteger o grupo. A liderança ancestral era isso: caçava melhor, defendia o território e os seus, tinha ascendência natural........

© Observador