Vae victis!
A 13 de Junho de 2025, Israel fez aquilo que raramente se vê nas democracias ocidentais: agiu com frieza, método e convicção. Não apenas em resposta a uma agressão continuada, mas em antecipação do apocalipse que se preparava há anos. A Operação Rising Lion foi tudo menos simbólica. Representou uma verdadeira mudança de paradigma na guerra moderna. Não começou com tropas a desembarcar, mas com a decapitação cirúrgica de toda uma elite inimiga, como se a guerra tivesse sido ganha antes de começar.
Os objectivos dos primeiros passos eram claros: neutralizar os sistemas de comando, controlo e erodir a capacidade de retaliação da República Islâmica do Irão. Como prioridade a estrutura da Guarda Revolucionária (IRGC), os cientistas nucleares, os centros de comunicação, os sistemas de defesa antiaérea e os lançadores de mísseis balísticos. Israel não queria apenas impedir um ataque. Queria garantir que o Irão deixaria de ter condições de o conceber.
A execução foi um manual de um novo paradigma operações combinadas e conjuntas. Meses de infiltração de drones, manipulação de agendas, concentração de alvos humanos de alto valor em locais subterrâneos, ciberataques, guerra electrónica, acções psicológicas e, finalmente, bombardeamentos de precisão. Em poucas horas, o Irão perdeu olhos, ouvidos, voz e músculo.
Entre os alvos eliminados estavam nomes que, até à véspera, eram considerados intocáveis: Gen. Bagheri (Chefe do Estado-Maior), Gen. Salami (Comandante da IRGC), Gen. Rashid (QG Khatam al-Anbia),........
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