A flotilha da propaganda: “genocídio” imaginário e estupidez
Dia 6 de Outubro, pelas sete da manhã, tomava o pequeno-almoço e, entre duas torradas, via um canal de notícias a lavar, com o zelo de um acólito, os cestos da flotilha do Hamas. Chamo-a assim não por malícia, mas por exactidão: foi organizada por elementos ligados ao Hamas. Os participantes apoiam objectivamente a “resistência” (terrorismo) do grupo terrorista e promovem, de forma quase litúrgica, a sua propaganda. Não se trata de solidariedade ou pulsão humanitária, mas de colaboração com marketing incluído.
As despesas da aventura (barcos, logística, combustível) orçam os milhões. De quem foi a generosidade? Das fadas do Oriente Médio? Dos filantropos do Irão?
Dos entusiasmados “freepalestines”? Só os ingénuos (ou os hipócritas) fingem acreditar que se trata de “doações voluntárias”. Tão voluntárias, aliás, quanto as manifestações sincronizadas que brotaram, milimetricamente coordenadas, em Lisboa, Londres e Berlim, com os mesmos slogans, as mesmas coreografias, e as mesmas inanidades.
O que me chamou logo a atenção no ecrã, mais do que o folclore dos activistas sorridentes, transformados em heróis do Instagram, foi o led amarelo a correr continuamente no ecrã: “Portugueses detidos ilegalmente chegam a Lisboa….”
“Ilegalmente” escreveu o redactor, sem pestanejar. Nem uma reserva, nem aspas, nada. A falsidade tornou-se adjectivo de serviço, a militância faz novas gramáticas. É o mesmo que sucede com o uso abusivo do termo “genocídio”: a palavra falsa, repetida até à exaustão, para parecer verdade. A receita de Goebbels aplicada à letra pela esquerda que vamos incubando nas nossas sociedades.
Falsa porque o bloqueio é absolutamente legal e pelos vistos a desfaçatez também.
Nada houve de ilegal na detenção dos apoiantes flotilheiros do Hamas. O bloqueio naval foi declarado em 2010, ao abrigo do........





















Toi Staff
Gideon Levy
Tarik Cyril Amar
Stefano Lusa
Mort Laitner
Robert Sarner
Andrew Silow-Carroll
Constantin Von Hoffmeister
Ellen Ginsberg Simon
Mark Travers Ph.d