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Nuno Álvares Pereira, um homem e um português de referência

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Foi Militar invencível e dedicou toda a sua vida à Pátria e a Deus.

D. António, quando foi bispo e capelão da academia militar dizia: “Nenhuma época se repete, nenhum homem se copia. No entanto, há princípios ….e pessoas que, pela intensidade e pureza com que aderem a esses princípios, se tornam verdadeiramente exemplares. Por isso, o estudo de grandes figuras históricas não é um ato de saudosismo doentio, uma fuga para trás, um repúdio do tempo em que se vive, mas a aprendizagem de como,….., é possível triunfar da mediocridade e colocar-se, hoje mesmo, ao serviço de uma causa nobre”.

Dom Nuno, grande cavaleiro e militar, que se tornou Santo, era na realidade uma pessoa como nós.

Não começou lá muito bem, teve origens um pouco estranhas aos olhos de hoje.

Era neto do Bispo de Braga, um cavaleiro da ordem de Malta e filho do Prior do Crato. Militar e político o que em épocas de grande violência e barbárie, o obrigava na defesa da sua pátria tão amada e na fidelidade ao Rei, a tomar decisões e ações muito difíceis e duras.

Antes da Batalha de Aljubarrota, quando quase toda a nobreza passa para o lado de Castela, D. Nuno, apesar dos elevadíssimos riscos, mantém-se fiel a Portugal e ao povo “podia lá eu, trair esta terra que me viu nascer”.

Mas, pode a espada e a cruz andar com o mesmo homem? Pode um jovem ser soldado, político e ao mesmo tempo, Santo?

Ele é a prova que pode, e, mais, em conjugação, tais condições, reforçam-se de tal maneira, que no seu caso o tornaram imbatível.

Nunca perdeu uma........

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