As marcas americanas estão preparadas para o ódio
A administração Trump, no seu segundo mandato, tem adotado uma postura isolacionista e hostil, com constantes reviravoltas que monopolizam a atenção pública e geram grande ansiedade quanto aos próximos desdobramentos. Em apenas dois meses, Trump conseguiu expulsar milhares de imigrantes de forma truculenta e deteriorar relações com parceiros históricos, como a Europa e a NATO.
Os acontecimentos que tiveram lugar enquanto a opinião pública internacional se dividia entre o Oscar e o Carnaval podem redefinir o equilíbrio geopolítico global. Trump intensificou a sua agenda isolacionista ao aproximar-se de Putin e cortar recursos para a defesa da Ucrânia. Além disso, aumentou tributação sobre produtos do México, do Canadá e da China, agravando as tensões comerciais globais.
O reflexo destas medidas vai muito além dos salões diplomáticos e dos mercados financeiros: atinge diretamente as marcas americanas, que historicamente beneficiaram da imagem de um país aberto, inovador e globalizado. Agora, estas corporações enfrentam uma crise reputacional sem precedentes, sendo associadas a uma agenda nacionalista que contradiz os valores do mercado global.
A Europa, que sempre foi um parceiro fiável dos Estados Unidos, encontra-se agora perante um dilema. O isolacionismo americano e o desprezo de Trump pelas instituições multilaterais, como a NATO, a ONU e a União Europeia, estão a levar os consumidores a repensar as suas escolhas.
Não é coincidência que a Tesla tenha registado uma queda drástica das........
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