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Portugal não é o recreio da escola

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Um mundo imaginário, mágico, fantasioso, faz parte dos primeiros anos das nossas vidas e até é positivo para o nosso desenvolvimento intelectual e sentimental. Não obstante, deixar de acreditar na Fada-dos-Dentes, no Bicho-Papão ou no Pai-Natal, também é um passo natural nesse desenvolvimento, à medida que, com a prevalência do pensamento racional, vamos conseguindo separar a realidade da fantasia.

Enquanto sociedade, a realidade que temos vivido nos últimos 30 anos é de estagnação. O mundo dá voltas e voltas, e nós vamos mudando os governos, contudo, não saímos do mesmo sítio e com os mesmos problemas por resolver. Somos 10 milhões, com mais formação, mais informação, e muitas ideias de melhoria. Todavia, subjacente à esmagadora maioria delas, está a crença no Estado como salvador.

Estive este fim de semana em Mortágua num fórum florestal promovido pela Abastena. Por lá ouvi imensas propostas, muitas delas com pés e cabeça diga-se, mas a nota dominante foi Estado, Estado, Estado – porque é legítimo, porque é lógico, porque é útil, porque é merecido, porque tem que ser… À última da hora, troquei a minha apresentação por uma curta intervenção, que não me fez fazer muitos amigos (muita gente achou que eu falei mal do poder polítco, mas não fui eu que disse que era uma questão de… vontade. Eu falei........

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