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Será colapso britânico a oportunidade de ouro para Portugal?

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22.09.2025

Setembro vai a meio e já trouxe uma sequência de notícias singulares, muitas preocupantes e algumas verdadeiramente repugnantes. Vai da paródia que é a flotilha, à obsessão de Luís Costa Ribas com Trump, até à náusea dos júbilos pelo assassinato de Charlie Kirk. Enquanto a imprensa se entretém com as maldades de Trump, pouco se fala sobre a medíocre gestão de Macron, com mais uma queda de governo em Paris e à necessidade de apoio do FMI que parece inevitável. As contas públicas francesas são tão feias como o tabefe que Emmanuel recebeu no avião. Do Reino Unido, análise de fundo, quase nada. O refrão repete-se, manifestações de extrema-direita, planos de repatriação e, claro, o Brexit foi um erro. Fica esquecido, sem direito a rodapé, que mais uma vez na história o socialismo está a ser implementado. E, como sempre, o resultado será o mesmo: pobreza para muitos, poder para poucos.

Convém situar este momento. Os Tories do século XX acumularam décadas de trapalhadas, mudaram de políticas ao sabor do vento e faltou-lhes convicção para implementar o Brexit. Essa sucessão de disparates abriu caminho a Keir Starmer. Eleito como moderado, governa como o radical que sempre foi. No poder, lembra o cardeal Bergoglio na voracidade com que quis impor a sua agenda quando chegou ao Vaticano.

E, como se não bastasse, chega num momento crítico. A dívida britânica é uma bomba-relógio. O país deve 40.000 libras por família. Todos os anos somam-se mais 2.300 libras por pessoa. O total já vai em 2,7 biliões de libras, praticamente o tamanho da economia britânica, devida a bancos, fundos de........

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