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Excelência na Educação: o passaporte para o futuro

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15.09.2025

Em agosto, duas datas definem o destino académico e profissional de milhares de jovens britânicos: a 14, os resultados dos A Levels; a 21, os dos GCSE. Funcionam como verdadeiro passaporte para o topo, abrindo ou fechando portas às melhores universidades do mundo e que continuam a premiar o mérito com critérios claros. Num país, onde muito já foi corroído por políticas que enfraqueceram instituições, a exigência académica resiste e mantém viva a capacidade de atrair, formar e, naturalmente, exportar talento.

Estes são momentos decisivos que marcam o futuro académico e profissional de milhares de jovens, definindo quem entra nas melhores universidades do mundo. Este rigor contrasta com o que acontece em Portugal, onde a escola raramente é colocada à prova e onde o mérito, quando existe, não é sistematicamente recompensado. Em Portugal fala-se muito de igualdade, inclusão, motivação e bem-estar. Fala-se pouco de esforço, exigência, disciplina e mérito. No Reino Unido, o sistema, longe de ser perfeito, parte de um princípio que aqui esquecemos: cabe aos pais educar enquanto a escola serve para formar pessoas competentes. E a recompensa, para quem se esforça, está ao alcance de todos: acesso a oportunidades académicas e profissões de topo, capazes de mudar uma vida e uma carreira.

No sistema britânico, o percurso é duro, mas transparente. Aos 16 anos, os alunos enfrentam os GCSEs, exames nacionais de 8 a 11 disciplinas, que funcionam como........

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