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Reforma do Estado, porque será desta vez?

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18.06.2025

Se o Governo conseguir fazer, digamos, 10% do que está no seu Programa em matérias de simplificação da relação das empresas e dos cidadãos com o Estado, incluindo neste domínio a Justiça, podemos de facto ter um importante impulso no crescimento da economia. Um contributo que pode até ser mais significativo do que a redução de impostos que, como sabemos, está longe de merecer consenso.

Há cada vez mais exemplos, que seriam cómicos se não significassem investimentos que não se fazem, prejuízos que se têm, oportunidades que se perdem e empregos que não se criam por causa da teia burocrática que tem sido criada ao longo do anos. À veia burocrática da União Europeia juntamos a nossa tendência para complicar, nalguns casos por incompetência ou desleixo, e uma miríade de entidades que se têm de pronunciar e que não falam umas com as outras.

Já nos prometeram muitas reformas do Estado, como nos prometeram nem disso falar para ir fazendo sem criar resistência dos serviços – filosofia em geral acarinhada pelo Governo de António Costa que até detestava a expressão “reforma estrutural”. Ironicamente o Governo que mais fez na frente da simplificação administrativa foi o de José Sócrates com Maria Manuel Leitão Marques como secretária de Estado da Modernização........

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