O outro lado da “economia do ano”
Os critérios usados pela The Economist para avaliar o desempenho de 36 das economias mais ricas do mundo são a inflação, a sua variação anual, o crescimento do PIB, o emprego e o desempenho do mercado bolsista. Feita a média, Portugal é este ano a economia com melhor desempenho, ultrapassando a Espanha que esteve o ano passado no top. E é com estes critérios que Israel ocupa a terceira posição, logo a seguir à Irlanda.
As economias da Ibéria têm sido nos últimos dois a três anos identificadas como sendo as mais bem-sucedidas no conjunto da União Europeia, gerando várias análises para perceber as razões. O turismo; a imigração, que aumentou a força de trabalho; a liderança nas energias renováveis, que permitiu enfrentar sem grandes custos o choque energético da guerra na Ucrânia, e a segurança relativa do país com o seu clima ameno, num quadro de grande instabilidade em países mais próximos do conflito com a Rússia ou mesmo atraindo norte-americanos, tudo isto se conjuga para criar dinamismo económico.
Todos os grandes indicadores, mesmo os que a The Economist não refere, apontam no sentido do crescimento. Por exemplo, o rendimento disponível real (ou seja, depois de retirado o que é “comido” pela inflação) teve........





















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