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Pedro Passos Coelho? É Agora ou Nunca!

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09.03.2025

Num momento em que uma crise política assola o país, com a iminente dissolução do parlamento nacional e eleições legislativas antecipadas para maio de 2025, torna-se imperativo refletir sobre o modelo de gestão capaz de assegurar o resgate do país.

O atual panorama político, caracterizado pela fragmentação partidária, polarizações ideológicas e falta de reformas estruturais, exige uma liderança experiente, com visão e capacidade de decisão. A história recente demonstra-nos que um líder com esse perfil não é nada mais, nada menos, do que o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

O Atual Contexto Económico e Fiscal de Extremada Pressão

Dados do Eurostat apontam que, em 2023, a carga fiscal de Portugal, sob o governo chefiado por António Costa, atingiu os 38% do PIB – um patamar significativamente superior aos 32%–33% registados na época de Passos Coelho. Este aumento reflete uma dependência crescente do Estado sobre a atividade económica do país, sem que isso se tenha materializado em melhorias estruturais.

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Atualmente, a Parpública (sociedade de capitais públicos) gere participações em 19 empresas presentes em diversos setores de atividade, como o agropecuário e os transportes, que tradicionalmente apresentam margens reduzidas e pouca inovação. Entre as participações mais relevantes destacam-se os 100% do capital social da Companhia das Lezírias – uma exploração florestal e agropecuária – e 1% do equity da TAP, companhia aérea que tem sido financeiramente instável.

O legado do governo de José Sócrates é um país à beira da bancarrota, com a dívida pública a rondar os 120% do PIB e um défice orçamental próximo dos 10%, o que levou à necessidade de assistência financeira externa por parte da Troika de credores, do BCE e do FMI, num pacote de empréstimos totalizando 78 mil milhões de euros.

Perante este cenário, Passos Coelho foi compelido a implementar um programa austero e a cortar com as gorduras do Estado, promovendo reformas estruturais que incluíram a privatização de ativos públicos e uma reestruturação da administração pública – incluindo o congelamento dos salários dos políticos.

Reformas Estruturais versus Medidas de Curto Prazo

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