Cristiano e a dualidade humano/eterno
Faltarão adjetivos para explicar a carreira de Cristiano Ronaldo aos nossos futuros netos. É certo, estarão lá todas as estatísticas, todos os troféus e todos os recordes (que teimam em continuar a aumentar) para ajudar-nos a verbalizar o que tantas vezes é difícil traduzir por palavras: o que Ronaldo nos faz sentir enquanto povo, enquanto pátria.
Mas essa é a grande beleza do desporto e a grande característica dos sobre-humanos: os seus feitos são tão extraordinários e mexem de tal forma connosco que os limites do vocabulário português não são suficientes para traduzir o que nos fazem sentir.
Tenho 25 anos e tinha 8 quando Ronaldo ganhou a sua primeira Liga dos Campeões, tingindo a vermelho de diabo a bola de ouro desse ano. Tenho 25 anos e tinha 14 quando Ronaldo........
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