Que tipo de líder foi o Papa Francisco? Quais as implicações desta liderança no mundo? Por quanto tempo durará o legado de Francisco?

Estas perguntas têm estado nos telejornais e nas redes sociais e vão-se sucedendo as respostas e as opiniões. Foram 12 anos que espantaram o mundo pela forma como o Papa Francisco liderou a Igreja. Inovador dizem uns, revolucionário dizem outros, finalmente “tocou nas feridas” em temas fundamentais dirão mais alguns. Para toda a Comunidade Inaciana, aqueles que de alguma forma gravitam na esfera da Companhia de Jesus, é “apenas” mais um dia como qualquer outro. Poucos de nós seriam os que esperariam diferente de um jesuíta. Aproveito desde já para fazer uma declaração de interesse: para mim não há outro Papa igual ao Papa Francisco e a tradição Inaciana (leia-se, seguindo os ensinamentos e vida de Santo Inácio de Loiola) corre-me nas veias tão forte como se fosse jesuíta.

Há mais de 450 anos iniciava-se de forma não formal nem institucional aquilo que hoje conhecemos como Liderança Inaciana. Na sua própria caminhada enquanto líder, Santo Inácio e posteriormente os seus companheiros, sentiam particular prazer em ir para as “periferias”, algo que passado meio milénio se mantém tão forte e presente na cultura dos jesuítas. Facto este que podemos constatar pelas palavras do Papa Francisco na sua exortação apostólica Evangeli Gaudium: “49. Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!........

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