Quando os influenciadores passam a ser meios de comunicação
O setor do marketing de influência celebrou um visível crescimento, mas também um grau de informalidade que, agora, o torna questionável. A notícia de que Itália vai obrigar os influenciadores a registarem-se, a fornecerem dados pessoais e a aceitarem um código de conduta pode parecer excessiva à primeira vista. Mas talvez seja apenas o reflexo natural de um mercado que cresceu mais depressa do que aprendeu a responsabilizar-se.
Durante anos, o marketing de influência viveu num território quase selvagem. Criadores tornaram-se vozes de referência para milhões, moldaram comportamentos, ditaram tendências, influenciaram decisões de compra e, inevitavelmente, opiniões, mas sem um quadro claro de deveres. Agora, com esta medida italiana, o Estado reconhece o que o mercado já sabia: os influenciadores são, na prática, meios de comunicação. E, tal como qualquer meio, devem assumir a responsabilidade que vem com esse poder.
O marketing de influência é uma ferramenta poderosa e, como tal, pode construir ou destruir. Há uma obrigação moral de........





















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