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Exportar cérebros e importar mãos: assim vamos

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24.04.2025

Num espetáculo digno de aplausos, a esquerda portuguesa conseguiu a proeza de transformar Portugal num país que forma brilhantes mentes para exportação, enquanto abre as portas para importar mão de obra menos qualificada. Este fenómeno, conhecido como “fuga de cérebros”, não é apenas uma metáfora; é uma realidade, já que mais de 73% dos jovens universitários consideram seriamente emigrar em busca de melhores condições de trabalho e vida. ​

O fugitivo ex-primeiro-ministro, maestro da orquestra migratória, foi o verdadeiro visionário ao promover políticas de imigração que abriram as portas do país a um fluxo considerável de novos habitantes. Curiosamente, este entusiasmo pela diversidade coincidiu com uma saída estratégica para os corredores de Bruxelas. Quase que faz lembrar um Rui Tavares que apregoa o público usando o privado.

Nos últimos anos, Portugal tem assistido a um aumento exponencial da população estrangeira, numa verdadeira sinfonia desafinada. Em 2017, contávamos com cerca de 421.785 imigrantes; já em 2024, esse número saltou para impressionantes 1.546.521, representando aproximadamente 15% da população total. Aparentemente, o nosso pequeno retângulo à beira-mar plantado tornou-se o destino de eleição para quem procura novas oportunidades.​

A política de imigração portuguesa tem oscilado mais do que um pêndulo de relógio antigo. Em 2017, numa onda de hospitalidade sem........

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