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Saúde mental para todos

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01.07.2025

Comece por se centrar nas emoções. A seguir, faça da felicidade uma urgência no seu discurso, de modo a que isso não deixe de ter, também para si, um eco breve. No entretanto, não se esqueça, por favor, de se reclamar como uma pessoa muito positiva; claro. Empática; sempre. E resolvida; sobretudo. Controle, o mais que possa, tudo o que se passa dentro de si. Controle as suas reações. Os seus sentimentos. A sua sensibilidade. Aquilo que imagina e as suas fantasias. Depois, racionalize — muito! — a propósito daquilo que converse com os seus botões. E disserte (um tudo-nada) e discorra sobre o seu pensamento. Não se esqueça, antes disso, da palavra “partilhar” (cai sempre bem). E de: “eu posso estar enganado mas…” (a humildade arrefece as perguntas…). Sempre que lhe falte um argumento, pode sempre falar dum estudo que, depois de o evocar, fará com que quem tenha reticências ao que está a dizer perca todo o boost. Se quiser arrasar, fale um bocadinho da importância das neurociências (funciona sempre…). E, em relação às escolhas que alguém entenda ter feito, jogue na genética, pois então, e........

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