E. C.
Com poucos dias de diferença, duas grávidas do distrito de Setúbal perderam os seus bebés em circunstâncias que ainda estão a ser apuradas pelas entidades competentes, mas que levaram a Ministra da Saúde e o Director Executivo do SNS a descartarem responsabilidades com tanta ligeireza que não pode deixar de chocar aqueles que ainda acreditem no papel que o SNS deve desempenhar na sociedade portuguesa.
Talvez as iniciais do título deste artigo não lhe digam nada, mas se nós vivêssemos num país sério e num país a sério todos saberiam de quem estou a falar. E. C. são as iniciais da mulher de 37 anos que perdeu a filha após passagem por 5 hospitais, Garcia de Orta, Barreiro, Setúbal, Cascais e Santa Maria. Neste primeiro caso as versões são contraditórias, no dia 19 de junho a grávida dirige-se ao Hospital Garcia de Orta onde refere não ficar internada por inexistência de vagas no serviço, versão contrariada pela ULS Almada/Seixal que refere que a mulher........
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