A inquietação de uma geração
Há uma inquietação subtil que se instalou entre os jovens portugueses, e não é dramatismo, nem falta de mundo. É lucidez. Uma lucidez que incomoda porque nos obriga a olhar para a vida antes de termos tido tempo de a viver plenamente. Aos 17 anos sentimos o peso das expectativas. Aos 23 enfrentamos um país que nos pede experiência, sem nos dar oportunidades. E perto dos 30 descobrimos que a independência, tida como inevitável, afinal exige uma coreografia que o país ainda não tornou possível.
E, no entanto, continuamos a avançar. Não por ingenuidade, mas porque desistir não está no ADN de uma geração que aprendeu a erguer-se mesmo quando o contexto não ajuda.
Durante muito tempo acreditou-se que estudar era o caminho certo. Que o mérito abria portas, que o esforço seria suficiente. E foi, durante algum tempo. Mas o contexto mudou. O país mudou. Hoje, o esforço individual já não chega. Somos a geração mais........





















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