A Europa está a perder a guerra que não vê
«O exército russo possui maior poder militar do que qualquer outro no mundo, incluindo as Forças Armadas dos EUA», gabou-se Nikolai Patrushev, assessor de Vladimir Putin, numa entrevista à imprensa russa.
A sua avaliação da força das Forças Armadas russas pode ter causado espanto na China e na Índia, as maiores potências militares ativas do mundo — seguidas pelos Estados Unidos.
No entanto, se a Rússia realmente lidera o mundo em alguma coisa, é na arte obscura da guerra psicológica, e a fanfarronice de Patrushev faz parte disso.
A Rússia embarcou numa jornada para rever o resultado da Guerra Fria. Não procura restaurar a União Soviética — não há desejo de reintegrar a Ásia Central ou as partes não russas do Cáucaso num novo império ao estilo soviético —, mas pretende recuperar o antigo poder geopolítico da União Soviética.
Para esse fim, a Rússia recorre por vezes à guerra convencional, como na sua agressão contra a Ucrânia.
No entanto, a invasão de 2014 foi, ela própria, uma consequência do fracasso dos instrumentos não militares (políticos, económicos, culturais, sociais, etc.) da Rússia em subjugar a Ucrânia e transformá-la noutra Bielorrússia firmemente enraizada na esfera de influência de Moscovo.
Na sua busca para restaurar o poder geopolítico da era soviética, a Rússia prefere seguir o princípio de «vencer sem lutar». Este princípio baseia-se na consecução dos objetivos através de meios psicológicos, políticos, informativos e diplomáticos, em vez da guerra convencional. A sua essência reside em........





















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