O CHEGA, alegre e contraditório nos 50 anos de Angola
Vi hoje na televisão que o CHEGA se fez representar pelo deputado Pedro Pinto, (aquele que pelo menos com Filipe Melo, grita, gesticula e insulta tudo e todos no parlamento), na “excursão” que Marcelo Rebelo de Sousa entendeu organizar, para ir assistir às cerimónias de comemoração dos 50 anos da independência de Angola.
Uns 50 anos durante os quais se abandonaram africanos que nunca disseram legalmente que não queriam ser portugueses, a uma guerra civil fratricida de 27 anos, que começou no exacto dia 11 de Novembro de 1975, (não o esqueço), e apenas terminou pouco depois de 22 de Fevereiro de 2002, dia mês e ano do assassinato de Jonas Savimbi.
Guerra civil em que terão morrido cerca de um milhão de africanos que eram tão portugueses como nós, tendo sido deslocados internamente cerca quatro milhões de homens, mulheres e crianças, que fugiam dos seus territórios, para escapar a fome, a morte, a guerra, e a doença.
Guerra Civil em que foram criminosamente colocadas entre 10 e 20 milhões de minas terrestres, que de uma forma cobarde, ceifavam a vida de inocentes.
Sem dúvida o maior genocídio de sempre da História de Portugal, porque tristemente provocado pelos próprios portugueses, numa descolonização precipitada, protagonizada por alguns nomes que me dispenso de pronunciar.
50 anos de governo de um só partido, o MPLA, sempre o mesmo, que governa baseado no terror, na morte, e na cleptocracia.
Há que não esquecer também os entre 500.000 e 800.000 “retornados”, que na sua grande maioria, eram, sim, refugiados, pois que não retornaram, antes, se viram obrigados a fugir da terra que os viu nascer, tendo-se visto abandonados por quase todos, tendo tido que deixar perder todos os bens que haviam conquistado, fruto do seu trabalho honesto e empenhado.
Estou indignado.
Constato que o CHEGA, participando........





















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