Antes do mais, cautela
A publicação da nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA torna ainda mais pertinente a pergunta que coloquei há duas semanas: qual é o nosso maior aliado? Nessa altura fiz também menção à necessidade de Portugal ponderar bem o seu posicionamento estratégico perante a nova balança de poder que se desenha no mundo. A verdade é que se somos uma nação europeia, a nossa sobrevivência, enquanto estado soberano, foi conseguida à custa do oceano. Primeiro, tirando partido dos estrangeiros que, com outros destinos, passavam junto da costa. Mais tarde, com o alargamento do mar conhecido e o surgimento de concorrentes europeus, aliado a uma potência marítima mais forte que as outras: a Grã-Bretanha nos séculos XVIII, XIX e até 1945; os EUA, a partir da Segunda Guerra Mundial.
A integração europeia adicionou um novo cenário a esta realidade, que só não foi contrastante porque UE e EUA eram parte integrante de um mesmo bloco. Após a queda do Muro, o Ocidente ia do Hawai aos estados do Báltico, sem contarmos com a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão. Sucede que a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA alterou tudo isso. No entender da actual administração Trump não existe um bloco ocidental, mas um país, os Estados Unidos, que assumem a liderança de um mundo composto por estados (quaisquer que estes sejam e independentemente de onde estiverem) dispostos a colaborar com Washington e a ajudar os EUA a cumprir os........





















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