A escolha que não fazemos
A partir dos anos 90 Portugal apostou na formação universitária dos jovens. De então para cá, o número de portugueses com curso universitário aumentou, o que levou à redução do valor dos próprios cursos superiores. Não havia (nem há) trabalho para tanta gente fazer uso dessa formação superior. A solução seria aceitar baixos salários, fazer algo completamente diferente do que se estudou ou emigrar.
Ao mesmo tempo, os sucessivos governos apostaram no turismo e em fazer de Portugal a Florida da Europa. Ou seja, em trazer para cá os reformados europeus. Cidadãos das mais diversas nacionalidades europeias que, com boas reformas, teriam dinheiro e tempo para consumir. Fazer compras, almoçar e jantar fora. Não havia aqui nada de produtivo. Era só mesmo consumo. A ideia foi subscrita e defendida por muitos governantes que também defendiam e subscreviam que era necessário apostar na formação superior dos mais novos. Para fazerem o quê? Isso não interessava naquele momento. E como não interessava naquele momento não se resolveu a contradição entre os dois modelos de desenvolvimento que estavam em marcha. A........





















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