A minhoca a que temos direito
Na terça-feira, durante a votação do Orçamento do Estado, ninguém se manifestou em nenhuma cidade, vila ou aldeia portuguesas contra o crescimento da despesa pública, a perpetuação do saque fiscal ou, em geral, um OE que, com um bocadinho menos de alucinação ideológica, prossegue a gestão corrente e melancólica do PS, evita reformas com aplicado zelo e mantém a nação no rumo corajoso e determinado para a estagnação de sempre. Mas centenas de estudantes do ensino superior público manifestaram-se em Lisboa contra o aumento das propinas.
Pelos vistos, o PS, que é amigo dos estudantes e da ciência e do conhecimento, conservou o valor das propinas, que é de 697 euros, desde 2020, depois de então o ter reduzido em 35%. O PSD, que é “neoliberal” [sic] e malvado, tenciona empurrá-lo para os 710 euros. Ou seja, bolseiros à parte, estamos a falar de um acréscimo de 13 euros. Repito por extenso: treze euros (ou treuze, em lisboeta) por aluno e ano, ou 1,08 euros por mês. Não admira a indignação.
Contudo, não deixei de notar dois ou três factos que talvez mereçam atenção. O primeiro é a notícia garantir que a manifestação incluiu “alunos de todo o país”, os quais,........





















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