A minha bela lavandaria
Este texto, apesar do título, não é sobre o filme de Stephen Frears. Também não é sobre o crime de branqueamento (vulgo ‘lavagem’). Mas é um texto que, apesar de ser centrado na senhora dona Natália (aportugueso o nome), tem um ponto de contacto com a Justiça. Qual? A minha toga de advogado. E porquê? Porque há uns dias, quando ainda as férias judiciais não estavam aí, eu achei que o calor e a suadeira dos julgamentos aconselhavam a que a dita toga visse limpeza. Fui de manhã cedo num pulo à lavandaria do costume, onde pontua a senhora dona Natália, que é a encarregada, uma senhora que, pelo toque que dá às vogais e às consoantes do português, suponho que seja de um país da Europa de leste; deve ter vindo já há uns anos largos, quando, depois da fobia um nadinha histérica quanto aos brasileiros, se dizia por aí que ‘os de leste iam tomar conta disto’. Dei os bons dias e disse que precisava, se faz favor, da toga limpa, e ela com certeza e chegou-se ao balcão e à........





















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