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Devagar, mas não se vai longe

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07.12.2025

Tornou-se inevitável o trânsito ficar mais complicado na época do Natal, até porque as carteiras estão mais abonadas com o 14.º mês e as compras dos presentes da praxe aumentam a afluência de automóveis aos centros comerciais e às zonas com lojas mais concorridas da capital. Mas nem mesmo o facto de o espírito natalício – que é como quem diz todo o marketing e apelos ao consumo – começar cada vez mais cedo serve de explicação para o caos instalado na circulação na cidade já lá vai tempo e muito antes de a classe média ou remediada receber o famoso subsídio salarial.

O problema – cada vez mais grave – já não é da época natalícia, como também já não é, há muito, apenas das horas de ponta, mesmo que alargadas àquelas em que mães e pais se enfiam em filas intermináveis quais ‘ubers’ dos filhos nas entradas e nas saídas das escolas e colégios.

Já para não falar das faculdades – como na Cidade Universitária – rodeadas de parques de estacionamento uns a seguir aos outros e mesmo assim lotados, tantos os carros de alunos, funcionários e professores, mesmo com estações de metropolitano à porta e várias paragens de autocarro nas imediações.

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