A injustiça do consenso na Justiça
Portugal habituou-se a conviver com uma ideia perigosa: a de que a Justiça é inevitavelmente lenta, inevitavelmente opaca, inevitavelmente distante. Como se fosse um dado da natureza. Mas não há democracia, economia ou coesão social que resista a esta normalização do atraso. A Justiça não é um serviço público entre outros – é o alicerce que sustém todos os restantes.
Esta semana, o alicerce deteriorou-se um pouco mais: escutas a conversas banais entre ex-membros do governo de António Costa escarrapachadas em revistas, como se o Estado tivesse licença para a devassa. Não se trata de defender o antigo governo de António Costa, até porque, no caso, são meus adversários políticos; trata-se de defender princípios. E um dos princípios é este: os fins não justificam todos os meios – mesmo quando do lado de lá estão os nossos........





















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