A pergunta atravessou mil e um debates, muitos feitos em Lisboa sem grande conhecimento do que é esta cidade e o sentido apurado que coloca em cada escolha.

Temos os exemplos do fenómeno Rui Rio, da derrota de Menezes e do desastre que afastou Fernando Gomes. Há uma identidade forte que leva estes gentes a não terem medo das opções.

Vou tentar apenas apontar algumas hipóteses e deixar uma leitura pessoal sobre o que aconteceu aqui nestas autárquicas.

Pedro Duarte entrou morno na campanha e parecia não conseguir falar com a cidade. Pizarro estava à frente, conhece todos os cantos do Porto, sabe que o arroz não se come com a francesinha, mas o Porto já o conhece de duas outras eleições e normalmente não diz que sim à terceira. Se quer escolher, escolhe e a coisa está resolvida. Pizarro tinha razões para temer este resultado, mesmo com as sondagens a apontarem para a hipótese do contrário.

Pedro Duarte soube estar nos........

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