As eleições na Alemanha não trouxeram grandes surpresas. A democracia cristã da CDU/CSU venceu com 28,5%. Ganhou porque ficou em primeiro. Mas uma vitória amarga pois, depois de um Governo Socialista/Verdes/Liberais que conduziu o motor económico da Europa ao pior momento da nossa História recente, esperava-se um resultado bem mais sólido e convincente. Obteve 208 dos 630 deputados do Bundestag.

Em segundo ficou a AfD, com 20,8%, que duplicou o seu melhor resultado anterior. Foi por isso, sem dúvida, o grande ganhador das eleições e terá 152 parlamentares. Entre os partidos mais à direita com representação parlamentar na Europa é, certamente, o que mais apreensão provoca: pela sua importante expressão eleitoral e por alguns dos seus membros assumirem publicamente posições assumidamente pró-nazis e antissemitas. Não a sua líder, Alice Weidel, que conduziu uma campanha baseada no sentimento anti-imigrantes e no aumento da insegurança, para mais alimentados por atentados quase diários.

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