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Mais ‘selfies2’ ou mais Portugal? O que escolhem?

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25.02.2025

No agitado oceano político português, duas embarcações de distinto porte e comando preparam-se para rumar a Belém: o Almirante Henrique Gouveia e Melo e o advogado Luís Marques Mendes. As sondagens atuais indicam ventos favoráveis para o Almirante, enquanto Marques Mendes enfrenta mares revoltos e previsões de tempestade.
Em 2014, a Marinha Portuguesa enfrentou um revés significativo quando um dos seus drones caiu durante a primeira descolagem, tornando-se alvo de humor nas redes sociais. No entanto, uma década depois, a empresa responsável por esse insucesso emergiu como uma referência mundial em tecnologia de drones, com contratos milionários e reconhecimento internacional, especialmente pela sua contribuição na Ucrânia. Este sucesso deve-se, em grande parte, à visão e perseverança de líderes dentro da Marinha que acreditaram no potencial destas tecnologias e investiram no seu desenvolvimento. Um dos principais visionários neste domínio é o Almirante Henrique Gouveia e Melo, ex-Chefe do Estado-Maior da Armada. Sob a sua liderança, a Marinha tem promovido exercícios de grande envergadura, como o REPMUS23, que envolveu mais de 25 países e 1.400 participantes, focando-se na integração de sistemas não tripulados nas operações navais. Além disso, entre outros, a Marinha Portuguesa assinou um contrato para a conceção e construção de um Navio Multiusos de última geração, o NRP D. João II, que será uma plataforma multifuncional capaz de operar drones aéreos, terrestres e subaquáticos, reforçando a capacidade de investigação oceânica e monitorização ambiental e que está a ser cobiçado por muitas marinhas NATO. Estes........

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