Crónica de uma Saudade Anunciada
Há que falar da saudade anunciada à qual a vida, invariavelmente, condena os fatalistas e sobre a melancolia que é ter de aceitar a transitoriedade, a volatilidade e a efemeridade de tudo. É com franqueza que assumo que sempre invejei os que vivem o presente, aqueles que se realizam com o agora, os que cabem dentro do hiato tão curto que é o ápice do instante.
Saint-Exupéry sabia que a felicidade dura sobretudo enquanto a coisa anseia o seu início. A partir daí, o seu próprio começo prevê o seu final. Para os........
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