O mais próximo do inferno!
O Afeganistão em 2014 era um palco de tragédias em série. A pior delas? A segurança, ou melhor, a falta dela. Os talibãs, esses zelotas sanguinários, controlavam largas fatias do país e brindavam Cabul, todas as semanas, com atentados suicidas. Nem o célebre “anel de aço” escapava, esse território pomposamente baptizado de inexpugnável, onde se empoleiravam ministérios, embaixadas, mansões das elites e todo o circo da alta nomenklatura.
O cenário parecia saído de um catálogo de guerra: muros anti-explosão, tanques reluzentes, carros blindados, arame farpado e homens armados até aos dentes com material made in USA. Mas, na prática, era como tapar o Titanic com fita adesiva, cheio de buracos por onde os insurgentes se esgueiravam sem esforço.
Foi nesse circo que aterrei, já com 40 e uns trocos de idade e algumas guerras no currículo. Mas esta era........
© JM Madeira
