Jacqueline Muniz: por que a aparência importa?
Cabelos vermelhos, óculos invertido (ou de armação mutcho loka, sei lá!), indumentária diferentona e pose de quem ri na e da cara da sociedade. Foi assim que a cientista social Jacqueline Muniz apareceu na TV. E viralizou. No mau sentido. Porque o que chamou a atenção das pessoas não foram suas teses ora complexas, como a de que “o Estado organiza o crime”, ora francamente estúpidas, como a de que é possível combater fuzis com pedras, e sim seu visual transgressor. Uma lástima.
Assim, o debate sobre a segurança pública, talvez o mais importante que se trava no Brasil de hoje, acabou engolido pela aparência excêntrica de alguém que abriu mão da autoridade para posar de rebelde. E isso justamente numa área que explora as consequências desastrosas e violentas da rebeldia e da transgressão. E eu já nem sei se isso é hipocrisia. Está mais para uma incoerência patológica. Mas se você tiver um nome melhor para isso, estou aceitando sugestões.
É como a vovó (ou mamãe) já dizia: a aparência importa. E importa muito. Ajeita essa gravata, meu filho! Apara bem essa barba. Penteia essa © Gazeta do Povo





















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