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Quem vigia o vigilante?

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“Quis custodiet ipsos custodes?”
Juvenal, poeta romano (c.55-c.127)

No trono da Justiça sentou-se um rei,
de toga e verbo reluzente.
Prometendo luz, teceu o enredo
de um tempo escuro e decadente.

“Democracia!”, gritava ao vento,
mas calava quem pensava diferente.
Nas praças e nas redes, a liberdade
cedeu lugar ao prudente medo.

A pena do rei virou espada, enquanto
a Constituição era........

© Gazeta do Povo