O governo Boric, a sucessão chilena e o isolamento de Lula no Cone Sul
Os chilenos vão às urnas hoje para escolher seu novo presidente. À noite saberemos quem ganhou as eleições, se Jeannette Jara, militante comunista, representante das esquerdas, ou José Antônio Kast, líder extremista do Partido Republicano, candidato das direitas. O presidente do Chile, Gabriel Boric, encerra um ciclo político no qual governos de centro-esquerda e centro-direita, desde a redemocratização, se alternaram no poder. Nada será como antes no Chile.
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O fracasso do governo Boric expressa o esgotamento de um projeto pautado pela promessa de renovação geracional e moral, que se perdeu entre maximalismos identitários, incapacidade de construir maiorias sociais estáveis e uma leitura equivocada das prioridades chilenas após o chamado “estalido social”, que durou de 2019 a 2021. Ao final de quatro anos, Boric entrega um país mais inseguro, politicamente fragmentado e desconfiado do Estado, sem ter conseguido converter seu capital simbólico renovador em governabilidade efetiva.
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